10 Coisas Que Mudaram Quando Me Tornei Pai

10 Coisas Que Mudaram Quando Me Tornei Pai

7 Coisas Que Mudaram Quando Me Tornei PaiNinguém nunca nos prepara verdadeiramente para sermos pais. Mesmo quando outros pais nos dizem “sua vida vai mudar completamente”, nos realmente não temos noção da dimensão dessa mudança. No inicio, estas mudanças podem ser de tirar o folego! Mas no final, tudo vale a pena, pois a paternidade nos dá a maior recompensa do mundo: um bebe!

Vamos então a uma lista das coisas que mais mudaram na minha vida depois que me tornei pai.

1) Senso de responsabilidade.  Saber que uma vidinha agora depende totalmente de mim pode ser as vezes angustiante. Com a paternidade, nós automaticamente nos tornamos, junto com as mães, o primeiro exemplo que a criança vai ter na vida. São os meus valores e as minhas atitudes no dia a dia que vão ser cruciais para a formação da personalidade desse pequeno ser. Cada palavra, cada passo, cada momento com a criança vai realmente fazer a diferença na vida dela. Por isso somos tomados por um senso de responsabilidade engrandecido, de querer sempre fazer o melhor por nossos filhos, não importa a que custo psicológico, físico ou financeiro.

2)  Um medo de morrer “altruísta”: Quando fala-se em medo de morrer, pelo senso comum pensamos que a pessoa não quer morrer porque nao quer deixar de existir e de desfrutar dos prazeres da vida. Não, não deixei de ter esse medo egoísta de morrer, mas surgiu em mim um medo “altruísta” de morrer. O que significa isso? Simplesmente, eh o medo de deixar esposa e filho desamparados caso venha a acontecer algo comigo. Especialmente, pensar em meu filho sem um pai, perdido, sem entender o porque, me deixa muito angustiado. Me incomoda muito mais pensar em como ele sofreria e sentiria a minha falta do que qualquer coisa. Por causa disso tento aproveitar ao maximo cada momento com ele, pois nao sabemos o dia de amanha. Sei que um dia vou morrer, mas pretendo que isso so aconteca quando estiver bem velhinho na minha cama, quando meu filho ja estiver independente e com sua familia formada, em um momento que seja menos traumatico para ele a minha ida.

3) Um amor que eu não sabia que existia. Dizem que as mães se tornam mães desde o momento que descobrem a gravidez. E pais se tornam pais quando o bebê nasce. Não sei se isso é muito preciso, pois eu já amava meu filho quando ele ainda era um feto – cantava para a barriga, fazia carinho, conversava… Mas depois que ele nasceu esse sentimento cresceu de forma exponencial. E foi se tornando ainda mais forte à medida que ele foi crescendo e estreitando nosso vínculo. Hoje, o amor que tenho pelo meu filho não cabe em mim. É um amor apaixonado simplesmente inexplicável. Só pais e mães tem como entender. Uma das melhores coisas do mundo eh chegar em casa e vê-lo correndo para a porta gritando “Papai! Papai!” e me dando um super abraço.

4) Tirar do meu para dar pra ele. Eu via isso acontecendo diariamente quando eu era criança. Meu pai andava de sapato com furo na sola mas não faltava nada para mim e meu irmão. Ele deixava de comer aquela comida gostosa para deixar pra gente. Hoje em dia eu vejo que faço o mesmo com meu filhote. Para mim mesmo, o máximo de economia. Para ele não deixo faltar nada. Sinto prazer em comprar coisas pra ele, sejam roupas novas ou algum brinquedo. Sinto prazer em deixar pra ele alguma comida gostosa e me privar de come-la só pra ele poder comer um pouco mais depois. E acho que vai ser assim para sempre, em todos os aspectos da vida, sempre colocando ele em primeiro lugar.

5) Eu mataria ou morreria pelo meu filho. Esse item é autoexplicativo. Pela vida dele eu seria capaz de tudo. Tudo.

6) Uma verdadeira falta de tempo. Qualquer tempo livre eh dedicado a ele. Antes do Eric nascer eu achava que não tinha tempo. Hahaha como eu era ingênuo. A gente só aprende o que é não ter tempo depois que temos filhos e participamos ativamente da vida deles. Qualquer tempo livre automaticamente eh dedicado a ele. E quando não estou “a serviço” do pequeno, estou resolvendo alguma coisa importante do dia a dia ou no trabalho, ralando para poder dar uma vida melhor para a minha família.

7) Padrão de sono. Desde que o Eric nasceu, meu sono nunca mais foi igual. Durmo muito menos, ate porque ele costuma dormir tarde. Acabo indo pra cama bem mais tarde do que deveria. Isso sem falar nas ocasionais noites mal dormidas por conta do bebe acordar chorando. Estou sempre cansado, aonde encosto, durmo. Insonia? Nunca mais. Se você sofre de insonia, tenha filhos. Eh bater na cama e desmaiar. As vezes o sono eh tao grande que desmaio no chão da sala com ele brincando, mesmo com luz acesa, TV ligada e criança pulando e dançando em volta. E no fim de semana, quando a gente estava acostumado a dormir ate mais tarde… Nananinanao! Meu filhote acorda na mesma hora de sempre e literalmente grita e pula de alegria quando descobre que estou em casa. Não há maneira melhor de ser acordado do que uma criança pulando em cima de você cheia de amor e alegria.

8) Palavrões. O Eric está numa fase de repetir tudo o que ouve. Mas muito antes disso as crianças ouvem e aprendem muito do que a gente fala. Por isso poucos meses depois do Eric nascer eu já estava trocando palavrões por palavras mais suaves. E tenho feito isso desde então. Requer um pouco de exercício, mas a maioria dos palavrões você consegue trocar a palavra no meio e a gente quase que não perde o efeito relaxante de soltar aquele belo palavrão. Às vezes alguns escapam, não tem jeito. Mas se eu puder evitar que meu filho fale um monte de palavrões sem necessidade, evitarei.

9) Músicas. Sempre fui de ouvir muita música no carro ou em casa. E sempre cantarolando as preferidas por aí. Meu gosto musical não é nada eclético, quem me conhece sabe que curto praticamente só heavy metal e poucas outras coisas. É isso mesmo, sou um chato que só ouve um estilo musical. Hoje em dia meu repertório se restringe a Galinha Pintadinha, Palavra Cantada, e outras musiquinhas que o Eric costuma ouvir em português e inglês. Muito normal cantarolar no trabalho e fazer os colegas caírem na gargalhada! Metaleiro cantando musiquinha de Frozen é tenso, mas o que posso fazer!?

10) Comer escondido. O Eric come bem, graças aos esforços da super mãe que tem em oferecer refeições nutritivas e balanceadas seguindo orientações da nutricionista infantil. Mas eu não. Eu como mal, adoro pizza, salgadinhos e doces em geral. Até como salada, algumas frutas e verduras, mas não é tão frequente quanto eu gostaria que fosse. Enfim, para não dar o mau exemplo para o pequeno, como besteira escondido. Doces, chocolates, pães, biscoitos etc tudo fora dos olhos dele, porque se ele vir, vai querer. E pra que estragar bons hábitos alimentares do meu filho à toa? Bom, isso não é uma mudança assim tão gritante, pois eu já era diplomado na arte de assaltar o armário de doces e atacar a geladeira de noite!

Resumindo, minha vida ganhou um novo sentido. Sao muitas responsabilidades e dificuldades sim, mas tudo compensa a cada passo, a cada novidade do desenvolvimento dele, a cada sorriso quando chego em casa, a cada minimo detalhe que so pai e mae podem entender.

Feliz dia dos pais!

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