Gravidez Não É Doença

Gravidez Não É Doença

gravidez não é doença gravida enjoada passando mal enquanto vomitaTaí a frase que mais me chateava durante a minha gravidez, “Gravidez não é doença”. Um homem deve ter inventado isso, não é possível… ou uma mulher que até então nunca teve filhos, só pode! Porque é muita falta de empatia, gente, falar uma coisa dessa!

Esses dias uma amiga querida, que está grávida, reclamou:
“As pernas doem, o corpo começa a sentir o peso extra, começa a faltar ar porque o diafragma está pressionado, xixi de 15 em 15 minutos (tem que ficar que nem uma louca procurando banheiro). Já estou remando lentamente e bufando por caminhar 10 minutos, mesmo fazendo hidro, pilates e drenagem. Não é doença, mas no final incomoda demais.”

E quando a gente espirra a barriga quica e o xixi sai na calcinha! Hahahaha

Mas eu sofri demais com o início da minha gestação também. Até as 16 semanas (4 meses) de gravidez eu passei muito mal com enjôos. Na época uma tia tentava me animar consolar dizendo que “é assim mesmo, eu enjoei a minha gravidez inteira”.

Fora o desespero que passei por quase ter perdido o Eric

Mas eu costumo dizer que gravidez não é doença, que gravidez é pior que doença. Gravidez dura longos 9 meses. É claro que tem o lado bom também, né gente, não vale só reclamar. Mas que é dureza, ah é!

Por favor, antes que me joguem pedras, eu não estou me referindo a doenças crônicas e doenças terminais, estou me referindo a uma simples gripe por exemplo… ok, vamos reformular: “Gravidez é pior que gripe, porque a gripe passa logo, mas a gravidez vai durar 9 meses”. Ficou melhor assim?

O que eu quero deixar a entender aqui é que não é fácil estar grávida, são 9 meses de muito sacrifício. No final compensa, claro! Nós mulheres temos esse poder de gerar um outro ser humano, um serzinho que vai ser o nosso maior amor, mas isso não nos tira o direito de reclamar e quando reclamarmos, por favor, homens e mulheres sem filhos: guardem essa frase para vocês,por favor, porque vocês não sabem de nada (inocentes)… hahahah

Pronto, falei!

OBS: É claro que toda regra tem exceções, já vi muitas mulheres sem filhos e homens compreensivos, assim como já vi mulheres que já tiveram filhos usando essa frase porque não sofreram tanto assim.

28 thoughts on “Gravidez Não É Doença

  1. Já vi muita grávida que recém descobre que está e começa assim: Ai eu não posso levantar de onde estou por que estou grávida, vai vc… sendo que nem é gravidez de risco, Tem muita mulher que usa a barriga como desculpa para não fazer o seu trabalho. Quando estava grávida trabalhei enjoada, com dor nas costas e quadris e nem por isso me fiz de coitadinha para não trabalhar, fui trabalhando até os 9 meses do meu filho. Gravidez não é doença! Se fosse as gravidas ficariam em casa encostadas! Ter enjoo, mijadeira faz parte! Na hora de de abrir as pernas e virar os zoinhos foi gostoso né?Agora se não queria passar por enjoos e tudo mais que se cuidasse hora! Não fizesse filho! Deixe de mimi e aguente filha!

    1. Podia ter terminado sem essa frase horrível no final sobre virar os “zoinhoz”. Mais empatia, por favor. É difícil demais e colocar no lugar nos outros né? Julgar que é super fácil. O mundo precisa de mais amor. Pratique.

    2. Cada mulher tem sintomas diferentes, os meus sintomas no início parecia Dengue, por que já tive Dengue posso falar,não tinha febre e nem manchas na pele, porém, fraqueza terrível de não conseguir ficar em pé, descascar uma fruta às vezes era difícil pq dá uma fraqueza nos braços, fadiga de subir uma escada e sair ofegante, pior sem apetite algum e tendo que comer forçado para não piorar ainda bem que trabalho para mim mesma se não terias dias que não conseguiria… Muitas que sentem apenas enjoo ou qualquer outro isolado não entendem, mas quem sente todo o pacote, fraqueza, fadiga, falta de apetite, ancia de vomito, dores de cabeça etc sabem o que estou falando…

    3. Eu também pensava parecido com o seu texto, entretanto após ter engravidado duas vezes e tambem ter trabalhado praticamente até o parto acredito que como todo ser humano poucas vezes nos empenhamos em gerar um outro ser e nessa etapa, assim como ocorre na licença maternidade, temos que nos focar primeiro no nosso bem estar. O serviço/trabalho/escola/chefe/funcionários continuarão no mesmo lugar e o mundo continuará girando, mas temos que ter a compreensão de que quando estamos em condições especiais temos que nos poupar sim! Não adianta nos arrependemos quando estivermos no limite, com sobrecarga no trabalho, irritados e nos culpando por “darmos o sangue” pelo serviço sem recebermos reconhecimento da empresa ou dos colegas. A nossa vida no mundo do trabalho já é corrida e cansativa o bastante sendo que pelo menos na gravidez a mulher tem que ter a oportunidade de trabalhar com leveza e de ser tratada com cordialidade e respeito pelos demais. #prontofalei

    4. Nenhuma gravidez é igual a outra. Se você fez isso mesmo como você falou, não julgue os outros.
      Pense antes de falar qualquer idiotice. Não é porque a pessoa não consegue trabalhar que não quer assumir. Então filha olha bem o que você fala.

    5. Lamentável ler um comentário desse de alguém que se diz “mãe”. Cada gestação é uma gestação, o que você conseguiu fazer, talvez outra mãezinha não consiga. Eu estou na primeira gestação, planejada e saudável, mas estou passando muito mal, com dores de cabeça, enjoo, choros constantes, e oscilações de humor. Então, não me diga que “virar o zoinho” foi bom, porque você não calçou meus sapatos, nem das outras pessoas, pra saber o que elas passaram. Vejo em você uma pessoa egoista é desagradável, nem a maternidade fez você melhorar.

    6. Que pessoa horrível, somos diferentes cada caso é um caso, tenha mais amor e controla essas merda que sai da sua boca

  2. Fiquei impressionada com o discurso machista e preconceituoso desse(a) tal de Frs. Cada mulher é um ser único e cada gestação também é única, não se pode julgar a partir de sua experiência pessoal a dor e sentimentos do outro, parabéns a essa criatura aí que não sentiu nada na sua gravidez, mas lembre-se que a percepção da dor é subjetiva.

  3. Desculpa mas tenho que desabafar que pessoa idiota e essa que faz um comentário absurdo destes melhor se tivesse ficado calada falar dos outros e muito fácil mas se colocar no lugar e difícil. Parabéns a ela que não sentiu nada. Mas cada uma mulher tem um organismo e cada um reage de uma forma. Antes de falar seja humilde e respeite os demais! E uma fase especial e requer cuidados especiais. Este comentário e de mau gosto e grosseira. Imagino como foi sua gravidez!! Quando engravidamos os filhos vem em primeiro lugar. Repense suas atitudes e posturas!!

  4. Acredito que na gravidez a primeira coisa que deve ter importância é o bem estar da mulher e ela se sentir segura quanto ao bem estar de seu bebê. Não é doença, mas limita SIM! Trabalho em escola de educação infantil e não vou ficar pregando as crianças no colo o tempo todo nem ficar me abaixando e levantando também. Sinto dores e colicas se faço isso. Trabalho a gente encontra outro; filho, não.

  5. Eu estou nesse momento gravida pela segunda vez, e posso dizer que está sendo dificiil!
    Na primeira fiz tudinho, nada me custava, nesta tenho sofrido horrores fisicamente e emocionalmente, porque minhas hormonas estão descontroladissimas! :O
    No entanto, não podemos julgar MESMO, porque as dores de uns não são as dores de outros, e o que uns conseguem fazer nessa altura, não é o que outras conseguirão fazer…
    Á parte de todas as dores e desconfortos que estou sentindo, estou feliz por conseguir carregar esse milagre de novo, mas sou sincera quando digo que precisamos de mais apoio em tudo, principalmente emocional e mais compreensão! 🙂
    Parabéns pelo blog, que é TOP!

  6. Na média, a gravidez impões sim um sofrimento à mãe, em especial nos primeiros meses com enjôo, dores, e até o lado psicológico. Mas, algumas mulheres, uma minoria, realmente pode exagerar nos cuidados e até prejudicar a si mesmas quando encaram a gravidez com algo parecido com uma doença. Deixam de fazer TODO TIPO de atividade física, de se alimentar adequadamente, tornam-se impacientes com seus maridos e algumas deixam até o emprego. Sabemos que existem excessões como na gravidez de risco e tal, mas existem sim aquelas que aproveitam a situação para curtir uma preguiça. Isso não é benéfico para a mãe, muito menos para o futuro bebê.

  7. Nossa… Lamentável o comentário desse ser denominado “Frs”… Que insensível!
    Não julgue para não ser julgado…
    Cada mulher enfrenta esse período de uma maneira diferente… Eu, por exemplo, tive que afastar do trabalho com 4 meses de gestação porque não conseguia realizar as minhas atividades como antes, passei muito mal com enjôos, dores nas costas, falta de ar, pressão descontrolada, sangramento, enfim, uma série de sintomas… Acredito que foi a melhor coisa que fiz, pois me dei um tempo para cuidar de mim mesma e, consequentemente, cuidar do meu bebê que sentiu os benefícios disso, considerando que, tudo o que nós sentimos, o nosso bebê também sente…
    Agora, estou com 8 meses de gestação, o mês que vem nasce a minha menininha, a Luísa…
    Parabéns pelo blog.

  8. Estou gravida de dois meses e meio passando mal todos os dias , com muita dor ,enjoou , sangramentos e falta de apetite já e a minha terceira gestação pois já tive dois aborto …choro todos os dias com medo de acontecer a mesma coisa, e estou com anemia então acho que os outros devem respeitar viu senhora Frs. se você conseguiu trabalhar e etc na sua gestação ótimo agradeça a DEUS , mas não critique quem passa por momentos mais delicados (difíceis).

  9. Nossa, quanta falta coerência. O texto não estava falando sobre aborto pra se referirem sobre virar “zoinho” e por favor gente, gravidez e sofrida sim, toda mulher grávida devia ser afastada do serviço se possível, eu trabalhei toda a gravidez com dor e qndo ganhei Nenê pedi uma ressonância da coluna resultado começo de hérnia de disco, o que me dizem? E mole e até hj não posso ficar nuitoempo em pé ou simplesmente varrer o chão com força pq senão não durmo a noite, gravidez não é motivo de frescura e motivo de respeito. Respeito sobre seus limites, que cada gestante tem um limite, na vdd somos fortes, muito fortes.

  10. Gravidez não é doença:
    Primeiramente quero parabenizar a toda mulher que opta a conceber uma criança, mas, em razão da minha atividade de advocacia que pratico há mais de 20(vinte), relaciono bem de perto com a questão das reclamações das mães grávidas que trabalham (comércio, indústria, profissionais liberais com vínculo empregatícios, bancárias etc.etc), observo que boa parte das gravidas aproveitam dessa condição e transformam a gravidez em “doença” e por conta disso tenta passar toda gravidez por conta do patrão ou as custas da previdência social. Ressalvo, existe àquelas mães que de fato têm verdadeiramente problemas sérios com a gravidez, inclusive tem o seu direito reconhecido e passa receber auxílio previdenciário.Feita essa ponderação, não tira o brilho da mulher de dá à luz a uma criança. Abner de Almeida- adv-oab-pr-23.928

    1. Abner, querido. Sua opinião foi arquivada no setor “Não pariu, não opina” ok?
      Vamos tentar assim: LEIA O TEXTO e em seguida INTERPRETE O TEXTO.
      Há mulheres que não sofrem nada, nem enjoo, nem cansaço. Há mulheres – como eu mesma nas primeiras 14 semanas – que não conseguem parar de vomitar, mal tendo forças pra ficar de pé. Há mulheres que andam quilômetros. Há mulheres que se ficar 10 minutos no sol, desmaiam.
      Independente de à quantos anos vc atua como advogado, isso não te dá conhecimento DE %$#&@ NENHUMA referente à uma gestação. Você é um mero observador. Se essas mulheres – que acredito eu, em sua maioria, te pagaram belos honorários para que você defendesse as causas dela – quiseram e pediram para ficar em casa, talvez, mas só talvez, elas tenham seus motivos, não acha?

      Agora, por favor, passe no setor “Não pariu, não opina” para validar o arquivo de seu comentário.

      Att,
      mulher que pariu e sabe um pouquinho mais sobre isso.

      1. Arrasou. Era exatamente isso que ia dizer: “Não pariu, não opina”. Cheguei neste blog por estar simplesmente desesperada. Nunca me senti tão fraca, tão drenada. Sinto enjoo da hora que acordo à hora que me deito. Não consigo me alimentar, sinto que levei uma grande surra. Além das cólicas, da indisposição após me alimentar forçadamente. Ainda assim estou trabalhando, à duras custas. Não quero deixar meu emprego nem pretendo, porém é uma situação bastante difícil e só sabe quem passa. Estou resistindo com todas as minhas forças, pois simplesmente não posso me dar ao luxo de não trabalhar. Estou de 7 semanas. Realmente gravidez não é doença. É pior que todas as doenças que já tive: gripe, dengue, zika. Quem não passou por esse tormento, que levante aos céus e agradeça em vez de julgar quem teve uma experiência penosa. Julgamento vindo de homem até dá pra entender, mas de outra mulher? Gente, mais empatia.

  11. Uma coisa que percebo agora que estou na minha primeira gravidez é que todos esperam que eu continue sendo e agindo como a mesma pessoa de antes. Mas não dá; tenho mais sono, sinto dores, tenho náuseas, não tenho a mesma disposição de antes. Tive sangramentos e ameaça de aborto e, por conta disso, obviamente estou um pouco assustada e cautelosa. Bastou eu ficar um pouco mais lenta e recusar alguns compromissos sociais para vir uma porção de gente me dar bronca e dizer que estou muito mole e que “não estou morrendo”. Isso porque não perdi um dia de trabalho sequer, continuo desempenhando minhas funções e ninguém teve de fazer nada a mais por causa da minha gravidez, a não ser meu marido. Percebo que a preocupação maior das pessoas é perder um pouco daquilo que eu posso fazer por/com elas, e não com o meu bem estar. As pessoas têm muita falta de empatia, e muito me admira que a maioria das grosserias que escuto seja feita, infelizmente, por mulheres que são mães e amigas e de quem eu esperava um pouco mais de compreensão. Mas… vivendo e aprendendo. Que eu nunca faça isso com outra mulher.

    (Fora o povo querendo mudar os nomes que eu e meu marido escolhemos para um que os agrade mais).

  12. Logo quando eu engravidei umas das primeiras frases que ouvi no trabalho foi essa “gravidez não é doença” e eu pensei “Nossa mas eu ainda nem estou sentindo nada!!”. Enquanto de outro lado algumas pessoas me poupavam até demais e eu acabava me sentindo uma invalida,sei que era cuidado mas mesmo assim eu dizia “calma gente eu to gravida e não invalida”. Ao invés de correr passei a apenas fazer caminhadas e levando o mais normal possível ,até que comecei a perceber que aquela disposição de antes já não existia, um dia meu marido não estava e eu fui inventar de dar uma faxininha em casa, nunca vou esquecer as pausas que tinha que dar,as dores na coluna, a falta de ar,o cansaço parecendo que havia corrido 3 maratonas,sendo que nem a casa tinha varrido direito ainda e tinha muita coisa pra fazer… sim eu concordo gravidez não é doença mas como você disse deve haver empatia!! Hoje com 8 meses eu faço o que está dentro dos meus limites,não não sou uma pessoa doente mas tem um ser dentro de mim se desenvolvendo se criando e pra ele estar bem eu também preciso estar, me cuido e é isso que todos devem ter em mente, uma gestante deve se cuidar, ficar dentro dos nossos próprios limites e as pessoas ao redor devem repeitar esses limites. Quando um homem me fala isso agora eu pergunto : “ja carregou uma pessoa dentro de você? ” agora quando são mulheres e principalmente as que já tiveram filhos eu acho lamentável. Sou muito grata por ter uma gravidez saudável,mas e aquelas mães que passam por mais dificuldades que o normal?EMPATIA é tudo que nossa sociedade precisa.

  13. Estou com 8 semanas e desejei muito essa gestação. Foram meses de tentativa e espectativas. Agora eu não paro de chorar. Me culpo demais por me arrepender de estar grávida. Tá sendo muito sofrido. Dores de cabeça horríveis, mal consigo ficar em pé, mal consigo pensar, trabalhar é impossível, to tão enjoada que nada, nada me apetece, tudo me embrulha. To achando horrível, nunca mais quero passar por isso, não vejo a hora de acabar!

    1. Também descobri minha gestação recentemente, estou com 7 semanas e não está sendo fácil. Estou muito enjoada, assim como você, e sinto muita fraqueza e sonolência. A pressão baixa sem contar os sangramentos iniciais que nos deixam preocupadas… mas olha, não se sinta mal/culpada por estar grávida. Pense em como seu bebê será lindo e amado. Esta fase ruim vai passar. Tente respirar e pensar que logo logo vai passar… é assim que eu faço, nem sempre dá certo, mas ajuda. Boa sorte é que Deus te dê muita força! ?

  14. Gravidez não é doença! Mas no meu organismo ela causa sintomas de doença. Fico muito feliz em ver que muitas mulheres experimentam sintomas suportáveis ( algumas delas geralmente são as que criticam as mulheres com sintomas acentuados). Não consigo ingerir líquido. Não consigo me alimentar. Boca salivando , cuspo em média 1 litro de saliva por dia ( sendo q n consigo ingerir líquidos) remédios p enjoos não funcionam. Nunca julgue seu próximo! Só compreendemos as situações quando passamos pela mesma de forma idêntica!!!!

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